Confira a matéria completa com o nosso vice-presidente Institucional da AOPM, Cel PM Glauco Silva de Carvalho.
Glauco Carvalho, coronel da reserva e vice-presidente institucional da AOPM (Associação dos Oficiais da Polícia Militar) disse que a apuração de crimes no país é retrógrada e antiquada, tanto no inquérito militar quanto no comum. ”Já passaram da hora de serem alterados. A necessidade de se atualizar e modernizar instrumentos e apuração e investigação ainda existe no Brasil”, disse. Para Glauco, ”a portaria em análise traduz um mandamento constitucional”.
Já o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima explicou que ”existe uma grande disputa legal e os dois lados (Civil e Militar) mobilizam argumentos a favor e contra. O Congresso deveria pacificar esta questão e definir”, pontuou Renato.
”É uma enorme batalha corporativista e que não ajuda em nada a população, pois a violência continua crescendo, e o crime organizado segue fazendo grandes operações”, disse o especialista.
Para Raquel Kobashi Gallinati, presidente do Sindpesp (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de SP), a portaria não interfere no trabalho da polícia. ”Não existe valor jurídico nesta portaria. A Polícia Civil continuará fazendo seu trabalho, seguindo a Constituição e a lei. Os inquéritos policiais são presididos pelos delegados” disse.
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